Os EUA, na virada do milênio, através de uma comissão de expoentes nas várias áreas de atuação, buscaram antever alguns cenários competitivos. Uma das integrantes do grupo, a Dra. Jo Yudess, especialista em Processos Criativos, da Buffalo State College, num dos encontros na Creative Education Foundation, me disse um pouco do que foram as conclusões daquele seleto time.
Quase duas décadas depois, não nos resta qualquer dúvida de que o melhor mesmo é levar em conta aqueles indicativos, pois as evidências confirmam algumas tendências sobre as quais vale lançar um olhar mais ativo:
1 – Tecnologia: cada dia mais barata e disponível, não será o diferencial estratégico decisivo para as organizações vencedoras;
2 – Capitais: cada dia mais abundantes no mundo dos negócios, não será privilégio de poucos. Os bons projetos empresariais atrairão cada vez mais os capitais de que necessitam nas quantidades, prazos e custos compatíveis;
3 – Logística: cada dia mais barata e disponível, favorece o acesso;
4 – Conhecimento: produção em níveis jamais vistos e disponibilização muito mais igualitária via web.
Assim deram conta as investigações de que a batalha estratégica será pela massa cinzenta. O grande desafio das organizações será atrair e manter a inteligência, matéria-prima essencial para se reinventar face às diferentes demandas da nova economia e novas gerações.
E essa não é tarefa fácil. São cabeças moldadas numa realidade nova que não se encaixam naturalmente ao tradicional e rígido figurino organizacional. E mais: inteligência, para se tornar diferencial estratégico, demandará a construção de um ambiente propício à criação e uso de ferramentas que só o estudo e prática das metodologias de processo criativo pode proporcionar.
Mais do que nunca, esse tempo de muita informação e pouca direção exige de cada um de nós a capacidade mental para CRIAR FOCO e criativamente construirmos o caminho para chegar lá!
Fundador do CRIAFOCO, Isaias Eufrosino Rodrigues é administrador pela PUC Minas, especialista em Gestão Estratégica de Negócios e Sistemas pela FGV e UFMG, com extensão na Buffalo State College (NY) em Metodologia de Processo Criativo. Foi sócio-fundador do Instituto de Criatividade e Desenvolvimento (CRIAR) e membro da Creative Education Foundation (USA). Hoje é empresário e facilitador em workshops de Criatividade e Foco.
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